quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Migrando...

Pessoal, estou migrando para o Wordpress: sahveiga.wordpress.com

Levarei todo o conteúdo e passarei a postar lá! =]

Até mais vê-los! =*

sábado, 2 de outubro de 2010

Cansei

Cansei de esperar a vontade alheia e seus desejos...

Cansei de esperar momentos que nunca chegam... Cansei de viver o amanhã e deixar o agora para depois...

O agora não volta e quantas oportunidades vou continuar perdendo até você tomar a sua decisão...

Por favor, se precisar de mim, de verdade, me chame, no mais... To andando...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O que você acha da Dilma e das eleições 2010

Twittando hoje, recebi uma mensagem de uma pessoa interessada em saber o que eu achava da Dilma e resolvi mandar um e-mail com a seguinte informação:

Aqui no Brasil historicamente estamos tendo o atual presidente apoiando abertamente uma candidata, acredito que seja inédito provavelmente, no mundo todo.

Ela possui muitos votos, porém são votos da população mais pobre, que não possui conhecimentos ou condições de pensar e analisar os demais candidatos, que dificilmente assistem ao horário político, são vítimas do que chamamos de "voto de cabresto", onde a pessoa entrega seus votos em troca de benefícios. No caso, o governo Lula prestou MUITO assistencialismo, com bolsas a população carente...

Temos apenas um bom candidato (Plínio de Arruda Sampaio... Um octagenário... Pense em que estado estamos para o nosso melhor candidato ter 80 anos...), que por conta de nossa falsa democracia quase não possui exposição na mídia.

Falando em falsa democracia, com a Dilma no poder muitos acreditam em uma ditatura, como com Vargas de Exército na rua e tudo mais, porém, eu não acredito que isso venha a acontecer... Somos um povo muito festeiro e caso isso ocorra, não teremos nosso sagrado futebol e churrasco aos domingos, e aí, você veria o nosso povo mobilizado para algo.

Acredito que teremos uma política um pouco mais incisiva, e como temos agora, com muita perseguição a jornalistas (Ex.: Arnaldo Jabor) e censura a diversos sites e jornais (O Estado de São Paulo).

Ela é uma mulher que se demonstra forte, porém tem toda uma indústria política atrás dela, e tem algo que vem a vencendo, um cancer... Provavelmente ela não vive até o fim do mandato, e entrará o seu vice, Michel Temer, um político que não é conhecido por suas boas ações e dedicação ao povo o qual representa.

Ditadura e suas mazelas...

Atualmente tenho me notado muito nessa 'brisa'...

O que/quem define o que você deve ou não fazer?

O que é realmente certo? É certo você matar uma pessoa? Mas e se essa pessoa matou e fez necrofilia com a sua mãe? É errado?

É certo você votar no menos pior sendo que tem alguém que você realmente considera melhor? Mesmo sabendo que a pessoa não vai ganhar...

É errado achar que uma ditadura pode ser melhor do que ver seu país vendido para estrangeiros falidos?

A nossa 'democracia' é falsa... Somos falsos, se fossemos realmente democráticos, o voto não seria obrigatório! O tempo de exposição dos políticos seriam iguais e com certeza, quem apareceria mais tempo seriam os senadores e deputados, por que eles que deveriam mandar de verdade, representariam a vontade do povo...

Isso tudo é mentira, balela, o país está na mão da mesma meia-dúzia de sempre, que sempre viu o próprio lado e nunca o lado do povo...

Me falaram que a nossa eleição é modelo no mundo, por que temos uma 'urna eletrônica' que é mais difícil de burlar... me poupe! Quantos incidentes de hackers e etc que não vemos por aí? É infinitamente mais fácil, só mudar um 0 aqui, um 1 ali e tanã! você tem uma eleição corrompida... Mais barato ainda do que comprar as pessoas que contavam os votos!!!

E ainda digo mais, somos um bando de burros, que não tivemos força para segurar o rojão, agora vem a ditadura e emos que pensar como faremos para sair dela!

Como disse uma grande amiga 'ButCh': No dia 03/10, vamos votar no CÂNCER! Ele é o único que pode derrotar a Dilma!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O UNIVERSO SONHANDO: INVESTIGAÇÕES NO TERRITÓRIO ENTRE A CONSCIÊNCIA E A MATÉRIA

Por: Fred Alan Wolf

"Um extremo é a idéia de um mundo objetivo, perseguindo o seu curso rotineiro no
espaço e tempo, independente de qualquer tipo de indivíduo observador; isto foi a
imagem-guia da ciência moderna. Do outro extremo, está a idéia de uma pessoa,
misticamente experienciando a unidade do mundo e não mais confrontada por um
objeto ou mundo objetivo; isto tem sido a imagem-guia do misticismo asiático. O nosso
pensamento situa-se em algum lugar entre essas duas conceitualizações limitadoras;
temos de manter a tensão resultante destes dois opostos."
Werner Heisenberg.

Existe um território intermediário da experiência humana e animal que jaz na penumbra,
situado a meio caminho entre a mente consciente na sua consciência desperta aqui, e o
mundo físico, que todos consideramos como real e lá fora. Embora Heisenberg na
citação acima apenas se refira a uma "tensão" existindo entre o mundo interno do
indivíduo e o mundo externo do objeto, talvez estivesse se referindo a uma nova visão
conceitual do universo da mente e da matéria, baseada na física quântica. Irei referir-me
a este conceito como o "campo imaginal" e explicar o que isto apresenta em conexão
com o universo sonhando.

Henri Corbin, famoso estudioso do Islão, foi o primeiro europeu a utilizar o termo
campo imaginal (1). Na sua visão, este campo é ontologicamente real, como sugerem
minhas pesquisas dentro do campo do xamanismo (2) e sonhos, podendo ser mais real
do que a realidade que normalmente percebemos. Entretanto, é uma realidade que
geralmente existe situada além de nossa percepção normal, embora apareça-nos na
forma de sonhos ou outros fenômenos relacionados, tais como a experiência de quase
morte e possivelmente, raptos por UFOS (3).

Por mais moderno que este conceito de realidade possa nos parecer, os aborígenes
Australianos afirmam ter uma memória deste campo que vem de 150.000 anos atrás (4).
Chamam a esta memória, de Tempo de Sonho que, ao seu ver, contém todo o passado,
presente e futuro. Deste campo, o mundo da mente, matéria e energia tem suas origens.
E tudo isto surgiu, ha muito tempo atrás, como um sonho do Grande Espírito. Desta
maneira, o pensamento aborígene sugere que o universo ou Deus, está sonhando a
existência de tudo aquilo que experienciamos e que este sonho apresenta um elemento
mitológico definido, ou como colocaria C.G. Jung, um elemento arquetípico.

Porquanto as culturas ocidentais possam vir a lembrar-se, sempre houve uma profunda
fascinação com os sonhos. Eles foram considerados como possuindo poder divinatório
ou de antever o futuro; também foram considerados como um redespertar de memórias
do passado e mesmo, de vidas passadas. Muitas culturas acreditam que durante o sonho,
a alma abandona o corpo e viaja a outros muitos. Realmente, a Bíblia nos recorda dos
sonhos proféticos de José. Temos ainda os sonhos que se diz conferirem poderes
criativos ao sonhador. Temos apenas de pensar nos sonhos do poeta-filósofo William
Blake para lembrarmos do poder profético e criativo do sonho.

Recentemente surgiu um grande interesse em sonhos lúcidos (5). Este são bastante
diferentes dos sonhos ordinários, em conteúdo e experiência. Suas características
distintas são a consciência que se está sonhando enquanto o sonho prossegue e os
detalhes vividos que se pode recordar depois deste. Também se pode sentir uma espécie
de controle dos eventos no decorrer do sonho lúcido. (Faço uso desta expressão porque
em meus próprios sonhos lúcidos, o indivíduo sonhando sente-se diferente da pessoa
desperta normal de várias maneiras, embora ao mesmo tempo sei que sou eu, também.
A diferença mais marcante é a percepção de estar dividido em duas mentes conscientes:
a pessoa adormecida, em casa na cama e a pessoa experienciando o sonho, sabendo o
tempo todo que está em casa, na cama). Ao despertar temos a recuperação imediata do
sonho.

Recentemente tive a oportunidade de entrevistar pessoas que não somente apresentavam
sonhos lúcidos mas que, aparentemente, eram também capazes de despertarem, noite
após noite, num mundo paralelo onde apresentavam uma vida contínua, num corpo
diferente. (Eu mesmo tive essa experiência, assim como sonhos lúcidos ordinários).

Pretendo aqui apresentar um modelo dos sonhos e, possivelmente, de outras
experiências de outro mundo baseado na física quântica, na existência do campo
imaginal e no aparecimento de imagens holográficas no cérebro humano. Desejo sugerir
que o cérebro é algo como um receptor sensível capaz de se sintonizar com este campo
intermediário assim como com aquele que chamamos de este mundo. Irei fazer uso do
termo sonhar implicando uma ampla gama de experiências sensoriais que
aparentemente existem ou são experienciadas sem a intermediação de um componente
objetivo óbvio, incluindo os sonhos ordinários, sonhos lúcidos, experiências fora do
corpo, xamânicas e de UFOS, assim como outras. Não tentarei descrever como estas
experiências diferem entre si, mas irei sugerir não somente como os sonhos e outras
experiências extra-mundanas ocorrem, mas também como é que o cérebro sonhando e o
consciente desperto estão atuando. Irei tentar explicar tanto a consciência normal quanto
a do mundo dos sonhos, a partir de um novo ponto de visão, psico-quântico.

O ponto crucial de minha argumentação se apoia na existência deste campo
intermediário do qual nascem tanto a consciência ordinária quanto a do sonho. Desejo
sugerir que a vida que vivemos, pensamentos e sentimentos que possuímos e mesmo, o
próprio mundo da matéria e energia, nascem deste campo imaginal. Desejo também
sugerir que aquilo que chamamos de sonhos são imagens que emergem deste campo
através de um mecanismo holográfico, envolvendo ondas quânticas de informação que
nascem tanto no passado como no futuro.

O QUE É O CAMPO IMAGINAL?

Embora o campo imaginal possa sugerir muitas coisas dependendo dos interesses e
educação da pessoa, desejo fornecer uma definição deste baseada na física quântica. É
um espaço e tempo que é, como a zona do Além da Imaginação de Rod Sterling, o
campo da imaginação.

Ainda assim, imaginação não é realmente a palavra correta para descrever este algum
lugar. Isto porque dele surge tudo que subjetivamente existe no interior de nossas
percepções - nossos pensamentos, sentimentos, sensações, o espaço físico, tempo e
mesmo a matéria. Para compreender isto e sermos capazes de ver sua relevância à

experiência do sonho, vamos utilizar a perspectiva de física quântica para observarmos
como surge nossa experiência subjetiva do mundo.

Tenho estudado a física quântica por muito tempo e me interesso muito sobre como a
consciência e a física quântica se interpenetram (6). Estou especificamente interessado
em algo que é bastante bem conhecido na física quântica como o efeito do observador
(7). Um sistema quântico geralmente existe numa superposição de estados. Estes
estados correspondem aos atributos observáveis e portanto, mensuráveis, de nossa
experiência do mundo.

Por exemplo, existem estados correspondentes à localização de objetos físicos. Antes
que sejam observados, estes estados existem como ondas-nuvens fantasmagóricas de
possibilidades espalhadas ao longo do espaço e tempo, como uma névoa misteriosa. Os
físicos chamam a esta névoa de superposição de ondas quânticas.

Subitamente, com a percepção, observação ou cognição, esta multidão de estados torna-
se um único estado. No jargão, isto é chamado de redução do pacote quântico. Isto
significa que uma vez que um determinado estado é conhecido, sua onda de
probabilidade deve ser singular, pontuda num determinado lugar e tempo ao invés de
ser difusa e espalhada pelo espaço e tempo. Quando esta ponta ocorre na onda, o objeto
assume um aparecimento físico e o observador daquele objeto tem uma experiência
cognitiva.

Mas ninguém sabe como essa súbita realidade pontuda aparece. Não existe nada dentro
da própria física quântica que prediga esta ocorrência. Esta súbita ponta de realidade
constitui a base do Princípio de Incerteza de Heisenberg e deu origem a muitas
interpretações diferentes, todas, exceto uma, exigindo a existência de sistemas de crença
metafísica situados fora do campo da física quântica. A única exceção é talvez a menos
aceitável, embora seja a única que permanece dentro dos limites da física quântica. Ela
diz que o colapso pontudo não acontece. Esta visão é chamada de interpretação multi-
mundos da mecânica quântica e diz, claramente, que todas as possibilidades existem
simultaneamente. Elas existem agora, existem antes e depois, como um entremear
fantasmagórico de seqüências de histórias de eventos que se estendem para trás ao
início do tempo e para a frente, até o seu fim. Essa visão de possibilidades entremeadas
assemelha-se ao conceito aborígene do Tempo de Sonhos e do campo imaginal de
Corbin. Gostaria de salientar que estas são a mesma coisa vista a partir de bases
culturais e intelectuais diferentes.

Nessa visão de mundos paralelos entremeados, as ondas quânticas movem-se
imaginalmente, como se o tempo nada mais fosse do que uma dimensão do espaço. Não
existe uma seta do tempo presente. O que foi passado e irá ser no futuro são visto como
nada mais significante do que aquilo que se situa à direita ou esquerda da nossa
localização no espaço. Assim, fala-se do passado e do futuro como existindo do
momento presente, agora. Dada esta interpretação, como é que a experiência do mundo,
seja como consciência sonhando ou desperta, surge?

MENSAGENS DO CÉREBRO HOLOGRÁFICO

Como é que somos capazes de experienciar algo, seja proveniente de nossos sistemas
nervosos e cérebros ou do mundo externo ou de algo que aparentemente é gerado no

cérebro, como um sonho criado ao dormir? Como é que nasce a consciência? Deixem-
me sugerir uma resposta. Estou especulando, é lógico, mas acredito que nosso atual
conhecimento sobre as imagens holográficas pode nos guiar.

Os hologramas são construídos a partir de ondas de luz interferindo entre si e deixando
suas marcas num material fotossensível plano ou bidimensional. Essas ondas provêm de
duas fontes: uma fonte de luz coerente e do reflexo dessa onda por um objeto físico.
Quando a luz dessas duas fontes é absorvida pelo material fotossensível, um padrão de
interferência é registrado. Mesmo que este registro seja feito sobre uma superfície plana,
quando uma fonte de luz ilumina o holograma, uma imagem tridimensional deste
aparece.

A percepção da realidade tal como acontece em nossos cérebros e sistema nervoso é,
como acredito, uma seqüência de hologramas seguindo-se uns aos outros à medida que
a experiência ocorre no tempo. No cérebro, ondas quânticas estão produzindo eventos e
também são, simultaneamente, a percepção e iluminação daqueles eventos. Assim é
criado um holograma no cérebro.

Existem alguns elementos, tanto do processo de construção do holograma como do
campo imaginal que tornam essa hipótese mais defensável. Por exemplo, dados obtidos
pelo fisiologista ganhador do prêmio Nobel, Georg von Bekesy, indicaram que
indivíduos privados de seu sentido de visão iriam sentir sensações num espaço onde
nenhuma parte de seus corpos estava presente. Colocou vibradores nos joelhos de
pessoas e lhes pediu para abrirem as pernas. À medida que a freqüência vibratória era
alterada, a sensação parecia pular de um joelho a outro e depois, em certas freqüências,
parecia provir de um espaço situado entre os dois joelhos. As vibrações produziram
padrões de interferência no cérebro do indivíduo e assim recriaram holograficamente
uma experiência de realidade objetiva.

A sensação de sentir algo lá fora no espaço, quando o sentido visual é ocluído não é
mais misteriosa do que a sensação de ver algo lá fora na visão normal. A visão surge
holograficamente da mesma maneira que as sensações de percepção surgem. Assim,
acredito, o conceito holográfico explica como recriamos não somente a realidade visual,
mas todas as sensações da realidade. Reconstruímos a realidade ao produzirmos um
holograma visual, de áudio e sensorial em nossos cérebros. Ninguém sabe exatamente o
que existe lá fora.

Com isto, temos de encarar dois problemas óbvios: 1- onde se situa o indivíduo? e 2-
onde é criado o objeto? Deixem-me focalizar a experiência visual na tentativa de
responder essas perguntas. Descobrimos que responder uma é responder a outra.

ONDE ESTÁ O SEU 'EU', SUA ALTEZA?

Onde a visão se estabelece e onde o observador existe são coisas extremamente difíceis
de discutir. Quase todo o mundo que falou sobre o observador nos sonhos ou sobre este
assunto na vida ordinária irá encontrar alguma dificuldade com aquilo que irei colocar
aqui.

Onde está a pessoa que vê o holograma construído dentro do cérebro? Onde está aquele
homúnculo sentado no interior do cérebro e olhando o espetáculo? Em toda minha

pesquisa, ainda tenho de encontrar a localização daquele observador da realidade dentro
do cérebro ou do sistema nervoso. Assim, mesmo o mundo objetivo pareceria estar
perdendo seu apelo como realidade verdadeiramente objetiva, uma vez que depende tão
intensamente do subjetivo.

E com relação ao subjetivo? Assim como o "verdadeiro" objetivo, tal como a face do
gato em Alice no País das Maravilhas, que parece desaparecer, sou levado a concluir
que, mesmo no caso de algo subjetivo, não existe nada lá fora. Não existe a pessoa.
Como ensinou o Buda, não existe o eu, nenhum tempo, nada é real. O uso que o Francês
faz da palavra personne é para implicar ninguém. Não acho que exista uma testemunha,
qualquer observador fundamental presente, por mais estranho que isto possa parecer. É
uma ilusão. Mas se for assim, então o que está acontecendo? Não me compreendam
mal. Existe algo acontecendo, mas não é aquilo que lhe parece, porque na realidade
você não existe.

O NASCIMENTO DA EXPERIÊNCIA

No mapa de mundo da física clássico, toda a experiência está representada por
seqüências de eventos. Todos os eventos são descritos por três atributos: massa ou
energia, espaço e tempo. Aqui jaz o problema. Isto porque um evento não pode ser
verdadeiramente descrito desta maneira. A razão disto é sutil e nada tem a ver com a
natureza da física quântica - particularmente o papel do observador na criação das
possibilidades das atualizadas que constituem a experiência.

Na versão multímodos da física quântica, o observador, ao observar, é acoplado à coisa
observada. Antes que seja observado, um sistema existe como uma mistura de um
número infinito de estados possíveis. Quando o observador ingressa no jogo, ele ou ela
na realidade observam cada um daqueles estados, embora cada um exista num mundo
diferente. O observador é pego por aquilo que é observado e pareado com este num
dado mundo. Assim, quando um observador observa um elétron na posição A num
átomo, o elétron parece estar afixado naquela posição. Mas as outras posições possíveis
do elétron não deixam de existir. Existe ainda um observador, observando o mesmo
elétron na posição B - mas num mundo diferente.

Assim, não acontece que as outras possibilidades de nuvens-ondas fantasmagóricas
subitamente se dissipem enquanto que uma delas se materializa, mas sim que todas as
possibilidades estão presentes e o observador está acoplado a cada uma delas. Em cada
mundo, onde exista um atributo físico, existe um observador observando aquele valor
para aquele atributo. No modelo holográfico cerebral que estou colocando, o observador
ao observar, na realidade passa a fazer parte do holograma. O observador assim é
transformado pelo seu ato de experienciar.

O observado e o observador são a mesma coisa, ao mesmo nível de um holograma
vivente situado dentro do cérebro. Ainda assim, os hologramas ordinários requerem um
observador situado fora do holograma. O que faz com que o holograma cerebral seja tão
diferente de todos os demais hologramas? A diferença é que o holograma é um
constructo tridimensional (3D) - uma película espessa ao invés de fina, provavelmente
consistindo da córtex que recobre o velho cérebro. Todos os hologramas laser-ópticos
que os humanos construíram atualmente são bidimensionais (2D), bastante bons para
recriarem imagens em 3D.

O cérebro, entretanto, é um objeto tridimensional, se parecendo com um tapete espesso,
convoluto. Uma vez que hologramas 2D reconstruem imagens 3D, por analogia, um
cérebro 3D poderia ser dito como sendo capaz de reconstruir uma imagem
tetradimensional (4D). Isto é aquilo que chamo de experiência cognitiva ou sensorial.
Estou sugerindo que o tempo, definido por Einstein como a quarta dimensão, é
reconstruído pelo holograma cerebral. Mas, se o tempo é um constructo cerebral, então
como é que o tempo seria experienciado? A resposta é você.

Essas experiências holográficas no cérebro são como clarões; cuja seqüências de clarões
acabam constituindo tanto a origem do tempo como do eu. Os clarões são o desenho e o
observador do desenho ao mesmo tempo. Em hologramas 2D normais, temos um
observador observando o holograma, que está separado do observador. Nas seqüências
3D, o observador e o holograma são a mesma coisa. Não existe ninguém observando a
movimentação interna da córtex cerebral, já que esta é o próprio observador. O eu é a
seqüência de eventos daquela movimentação. Assim o eu surge no tempo.

Existe um campo primal do qual tudo isto surge? Diria que sim e o conectaria com o
campo imaginal. No campo imaginal não existe nem tempo nem espaço. Mas dele,
todas as possibilidades e todos os observadores surgem. Nele o objetivo é experienciado
como espaço e o subjetivo como tempo. Isto ocorre porque aquilo que queremos definir
como objetivo está lá fora, enquanto que o subjetivo é experienciado no tempo, mas não
tem um componente espacial. A física clássica via o tempo como uma dimensão real. A
Relatividade começou a ver o tempo como uma dimensão imaginal, mas somente com a
teoria quântica é que foi totalmente compreendido como tal.

A montagem das informações sensoriais a partir do campo imaginal cria uma ação no
cérebro a que damos o nome de consciência. A consciência do eu dos eventos, nada
mais é que o mapeamento da experiência ao longo do tempo. A consciência ordinária ou
desperta de eventos, é o mapeamento da experiência no espaço. A consciência no sonho
é o mapeamento da experiência no campo imaginal. A consciência desperta e do sonho
ocorrem simultaneamente: a consciência do sonho é simplesmente suplantada pela
consciência desperta quando estamos despertos e vice-e-versa, quando adormecidos.

Assim, o mundo do espaço, tempo, matéria, energia, pensamento e sensação nascem do
campo imaginal. Tanto espaço e tempo emergem como dimensões resolvidas do campo
imaginal, registradas pelo holograma cerebral.

O SONHO DO UNIVERSO SONHANDO

As imagens holográficas em 3D são diferentes daquelas em 2D. Uma diferença é que
existe um número infinito de imagens da variedade 3D: isto se correlaciona com a teoria
da física quântica de multi-mundos. A onda que ilumina o holograma representa todas
as possibilidades que podem existir. Na física quântica, o progresso dos possíveis
estados do átomo na sua atualização (ou seja, na sua concretização numa realidade
"objetiva") nasce de um tipo de duplo movimento: a interferência de padrões de
interferência que são produzidas pelas ondas produzidas pelo próprio movimento é que
dá origem às probabilidades (Nota do tradutor: na formação de um holograma, se faz
uso de um único feixe de luz coerente (laser) que, dividido em dois feixes, um irá ser
diretamente registrado na placa fotossensível, enquanto que o outro, irá primeiramente

interagir com o objeto a ser registrado, antes de ser igualmente registrado pela mesma
placa fotossensível na forma de padrões de interferência, logo temos um exemplo de um
movimento - luz coerente - produzindo uma interferência em si mesmo, isto resultando
num holograma 2D.) Estas probabilidades tornam-se caminhos através do espaço e
tempo "reais".

O observador está em todos estes caminhos, simultaneamente. Aqueles caminhos que
tendem a aproximarem-se entre si em termos de possibilidades, dão origem à nossa
consciência ordinária desperta. Aquilo que chamamos de eu nada mais é que a
percepção dos caminhos mais comumente trilhados e é onde surge o nosso sentido de
escolha. A cada ponto no tempo, existem outros caminhos mais ou menos comuns.
Geralmente notamos apenas os caminhos mais prováveis.

Quando é que um sonho é experienciado? Sabemos agora, através do trabalho de J.
Allan Hobson (8) e outros, que existe um mecanismo no tronco cerebral que desliga os
estímulos provenientes do mundo externo, quando estamos adormecidos. Quando
desativamos o fluxo de informações que vem do exterior, apenas a informação residindo
no sistema é percebida. Chamamos isto de realidade subjetiva. Durante o sonho, a
realidade subjetiva é tudo que podemos experienciar.

Na consciência desperta ordinária, ambas realidades, subjetiva e objetiva estão tentando
se impor sobre nosso cérebro. Mas a realidade do sonho é suplantada pela quantidade e
intensidade dos estímulos que nos chegam a partir do mundo exterior. Você está
sonhando agora. Assim como todos nós. Não percebemos isto normalmente, devido ao
acúmulo de informações provenientes do mundo externo, solicitando processamento
cerebral. E, enquanto estamos observando o mundo externo, o nosso sentido de ser,
assim como o nosso sentido de realidade subjetiva tornam-se difíceis de serem
observados (Provavelmente, quando o ambiente torna-se menos sedutor e nos
encontramos num estado de aborrecimento, existe uma tendência de registrar melhor
este segundo estado de sonho, naquilo que chamamos de sonhar acordado, ou
imaginação, nota do tradutor).

Ainda assim, torna-se possível observar o eu sonhando. Durante certas experiências
pouco usuais do estado desperto, tais como a iniciação xamânica, indução de transe,
meditação e possivelmente, nas experiências que são traduzidas como encontros com
UFOS, a porção expandida ou sonhadora do eu do holograma é experienciada. Algo
semelhante poderá acontecer durante as sincronicidades. É uma história sem fim. Você
poderá observar a testemunha observando a testemunha que observa a testemunha.
Podemos seguir em frente pela eternidade, porque existe um número infinito de
testemunhas. O processo segue-se pela eternidade, como quando observamos nossas
imagens refletidas em espelhos pareados.

Não existe nenhuma pessoa presente. A pessoa é um constructo. Assim que você
percebe que é um constructo, imediatamente ingressa num estado de testemunho. Uma
vez dentro deste novo estado, você vê que ainda é uma projeção. Uma vez que está num
estado de testemunho de si mesmo, fazendo seja aquilo que esteja fazendo no momento
do testemunho, verá que isto nada mais passa que outra ilusão. Se você continuar
fazendo isso, irá normalmente cavalgando uma seqüência infinita de espelhos, numa
aventura que lembra a jornada de Alice através do espelho.

Poderemos interpretar isto como um caminho conduzindo ao Deus-Eu ou ao Espirito
Sonhador aborígene australiano original. Também poderemos aceitar que não há nada.
Agora, por que sonhamos? Como disse, o sonho em si mesmo é testemunhado quando
bloqueamos os estímulos externos. Num sentido mais real, enquanto sonhando,
tornamo-nos mais cônscios daquilo que estamos fazendo naquele preciso momento,
daquilo que está acontecendo o tempo todo dentro de nosso cérebro: o processamento
contínuo das imagens holográficas. Essas imagens, esta contínua reconstrução do
holograma é algo vital, se desejamos sobreviver e, mais importante ainda, tornarmo-nos
totalmente conscientes.

Aprendi isto nas selvas do Peru, com os xamãs. Fui capaz de ter imagens semelhantes a
sonhos enquanto debaixo da influência de ayahuasca. Nessas experiências de sonhos
despertos, notei que algumas imagens assemelhavam-se a sonhos lúcidos (sonhos onde
a pessoa adormecida possui a consciência de que está sonhando e algum grau de
controle sobre os eventos do seu próprio sonho, nota do trad.), embora a maioria das
imagens não eram. A lucidez simplesmente acontecia por curtos espaços de tempo,
geralmente não mais que alguns segundos, de forma aparentemente casual. No restante
do tempo, as imagens eram difusas e algo sem sentido. Os episódios lúcidos sempre
ocorriam em cores plenas, com um sentido de presença pessoal na cena, um total senso
de realidade permeando a experiência destes momentos. Sentia-me como numa espécie
de truque mágico ou espetáculo. Interpretei isto tudo como uma espécie de Disneylândia
do cérebro e, por um breve instante, percebi o segredo de como o truque era feito.

O SHOW MÁGICO DO UNIVERSO

"Você também aprendeu o segredo o rio - que não existe algo como o tempo?"

"Sim, Siddhartha, é isto que quer dizer? O rio está em todos os lugares ao mesmo
tempo. Na fonte e na foz. Na cascata, no leito, na corrente em movimento e nas
montanhas. em todo lugar. O presente apenas existe por si e não a sombra do passado
nem a sombra do futuro".

"É isto", respondeu Siddhartha, 'E então aprendi que enquanto revia a minha vida, ela
também era um rio. Siddhartha o menino, Siddhartha o homem maduro e Siddhartha o
velho estavam apenas separados por sombras, não pela realidade."

"As vidas anteriores de Siddhartha também não se encontravam no passado, a sua morte
e retorno a Brahma não estavam no futuro. Nada estava, nada estará, tudo tem realidade
e presença." (9)

A partir do ponto de partida do espaço, tempo e matéria, as ondas quânticas no cérebro
vão para frente e para trás no tempo e criam caminhos neurais a partir dos quais o
comportamento habitual nasce. Isto define a estrutura do holograma, no qual todas as
imagens são registradas como uma mistura de fato e mito.

O sinal retornando no tempo a partir do futuro tem de correlacionar-se com aquele que
vem vindo através do passado. Este é o porquê de não sermos capazes de ver o futuro
com facilidade. Estamos mais preocupados com a sobrevivência do que em viver o
nosso mito. Chamamos a isto de condicionamento do passado. Este condicionamento

nos impede de ver o futuro. As pessoas que tem essa visão são capazes de iluminar os
hologramas do cérebro de uma maneira diferente.

Não podemos mudar com facilidade os caminhos neurais que foram fixados durante
períodos críticos de crescimento: não podemos mudar estruturas com facilidade. Este é
o porquê da psicologia encontrar tamanha dificuldade com os seus pacientes. Tudo que
podemos fazer é perceber que não temos de iluminar o holograma sempre da mesma
maneira, sempre que uma situação nova nos surja pela frente. Por exemplo, você está
com uma pessoa e percebe que está ficando muito irritado ou irado com algo que ele ou
ela lhe disse. Provavelmente, você está revivendo uma reação a um de seus pais quando
tinha seis meses de idade e registrou uma reação de ira deste contra você. Quando isto
surgir no momento presente, tudo que necessitamos é reconhecer que a ira que estamos
sentindo é apenas um mero programa induzido quando éramos bebês; um tipo de
lavagem cerebral. Ao mesmo tempo, se aceitarmos a premissa de que não existe
nenhuma pessoa no sentido convencional da palavra, temos de aceitar que é o universo
que está fazendo as escolhas.

Dada a condição de atemporalidade das ondas quânticas até mesmo vidas passadas
poderiam estar atuando nesse reviver holográfico. Essas vidas são carreadas pelas ondas
quânticas do universo e são provavelmente percebidas no código de DNA que herdamos
de nossos pais. Finalmente, se voltamos para trás no tempo o suficiente, iremos ver que
toda a humanidade surgiu de um ou dois ancestrais comuns. O sistema de DNA pode
ser visto como uma vasta biblioteca, contendo ondas de informações holograficamente
registradas, ou funcionar como um sistema receptor para ondas quânticas que foram
construídas para a humanidade.

Poderemos perguntar de onde essas ondas quânticas estão vindo. Neste ponto, é
conveniente retornar ao Tempo de Sonhos ou Grande Espírito do pensamento
aborígene. Neste ponto, a visão aborígene e do mundo científico começam a se unir;
poderemos dizer que as ondas quânticas são as ondas cerebrais do Grande Espírito.

Somos todos feitos do mesmo material. Todos temos acesso à mesma biblioteca.
Mesmo nossas conexões com plantas e animais podem ser vistas ao olharmos as
semelhanças existentes nas estruturas do DNA e outras moléculas. Somos todos parte de
uma grande família. Assim, poderemos ter acesso a memórias de vidas passadas que
pareceriam extremamente distantes em comparação à nossa família atual. Assim a
individualidade, no sentido de que cada um de nós é uma entidade única é ,
fundamentalmente, uma ilusão. Almas individuais são construções egoístas do Grande
Espírito. Existe apenas uma única alma, um eu. Esse eu, que os aborígenes chamam de
Grande Espírito ainda está sonhando. Esse sonho é o universo e é também o sonho do
universo. O observador do sonho e o sonho são a mesma coisa. Podemos apenas
perguntar o que irá acontecer quando o sonhador despertar.

Referências:

1. Ver Henry Corbin, Mundus Imaginalis or the Imaginal and the Imaginary (Ipswich,
England: Golgonooza Press, 1976).

2. Fred Alan Wolf, The Eagle's Quest: A Physicist's Search for Truth in the Heart of
The Shamanic World (New York: Summit Books, 1991).

3. Por exemplo, ver Peter M. Rojcewicz, Signals of Transcendence: The Human-UFO
Equation, in Journal of UFO Studies, New Series, Vol 1 (1989), p.111.

4. Por exemplo, ver Jim Pouley, The Secret of Dreaming (Templestowe, Australia: Ren
Hen Enterprises, 1988); Peter Sutton, ed., Dreamings: The Art of Aboriginal Australia
(Victoria, Australia: Penguin Books, 1988); e Jean A. Ellis, From the Dreamtime:
Australian Aboriginal Legends (Victoria, Australia: Collins dove, 1991).

5. Ver Jayne Gackenbach e Jane Bowvel, Control Your dreams: How Lucid Dreams
Can Help You Uncover your Hidden Desires, Confront Your Hidden Fears and Explore
the Frontiers of Human Consciousness (New York: Harper & Row, 1989) e Setphen
LaBerge PhD, Lucid Dreaming: The Power of Being Awake and Aware in Your
Dreams (Los Angeles: J.P. Tarcher, 1985).

6. Ver Fred Alan Wolf, The Quantum Physics of Consciousness: Towards a New
Psychology, Integrative Psychology, Vol 3 (1985), pp.236-47, e On The Quantum
Physical Theory of Subjective Antedating", Journal of Theoretical Biology, Vol 136
(1989), pp.13-19.

7. Fred Alan Wolf, Taking the Quantum Leap: The New Physics for Nonscientists, rev.
ed. (San Francisco: Harper & Row, 1981).

8. Para exemplo, ver J. Allan Hobson, The Dreaming Brain (New York: Basic Books,
1989).

9. Hermann Hesse, Siddhartha, Hilda Rossner, trans. (New York: New Directions,
1951).

Fred Alan Wolf é um físico conhecido pelos seus insights sobre as conexões entre a
ciência e a consciência. É autor de trabalhos tais como The Eagle's Quest: Taking The
Quantum Leap e Parallel Universes. Este artigo foi tomado de seu trabalho The
Dreaming Universe que foi publicado pela Summit Books em 1993.

Adaptado de Gnosis Magazine número 22 por NoKhooja
Publicado no Tentáculo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Explicação à minha personagem....

Hoje estava mexendo em algumas coisas e ahcei novamente a história de Lilith por aí...
Resolvi postar para vocês, quem sabe entendam mais do meu ponto de vista! =]
RTOLÂNDIA

A história de LILITH, a primeira mulher de Adão e a primeira feminista.

Segundo alguns documentos encontrados em Israel, Eva não foi a primeira mulher de Adão. Antes Deus criou Lilith. A história é curiosa e vale a pena ler.
O primeiro capitulo da Bíblia, conta a história de Adão e Eva …mas segundo o Zohar (comentário rabínico dos textos sagrados), Eva não é a primeira mulher de Adão. Quando Deus criou o Adão, ele fê-lo macho e fêmea, depois cortou-o ao meio, chamou a esta nova metade Lilith e deu-a em casamento a Adão. Mas Lilith recusou, não queria ser oferecida a ele, tornar-se desigual, inferior, e fugiu para ir ter com o Diabo. Deus tomou uma costela de Adão e criou Eva, mulher submissa, dócil, inferior perante o homem.

De acordo com Hermínio, “Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão”. Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.
Ela brigou com Adão, reivindicando igualdade em relação a seu marido, deixando-o “fervendo de cólera”. Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir, queria os mesmos direitos do homem mas quando constatou que não poderia obter status igual, se rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a odia-lo como igual, resolveu abandona-lo.
Todas as vezes em que eles faziam sexo, Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por baixo de Adão, suportando o peso de seu corpo. E indagava: “Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.” Mas Adão se recusava a inverter as posições, consciente de que existia uma “ordem” que não podia ser transgredida. Lilith deve submeter-se a ele pois esta é a condição do equilíbrio preestabelecido. Vendo que o companheiro não atendia seus apelos, que não lhe daria a condição de igualdade, Lilith se revolta, pronuncia nervosamente o nome de Deus, faz acusações a Adão e vai embora; é o momento em que o Sol se despede e a noite começa a descer o seu manto de escuridão soturna, tal como na ocasião em que Jeová-Deus fez vir ao mundo os demônios.
Adão sente a dor do abandono; entorpecido por um sono profundo, amedrontado pelas trevas da noite, ele sente o fim de todas as coisas boas. Desperto, Adão procura por Lilith e não a encontra: Procurei-a em meu leito, à noite, aquele que é o amor de minha alma; procurei e não a encontrei” (Cântico dos Cânticos III, 1). Lilith partiu rumo ao mar vermelho (Diz-se que quando Adão insistiu em ficar por cima durante as relações, Lilith usou seus conhecimentos mágicos para voar até o Mar Vermelho). Lá onde habitam os demônios e espíritos malignos, segundo a tradição hebraica. É um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como um demônio, e é o seu caráter demoníaco que leva a mulher a contrariar o homem e o questionar em seu poder. Desde então, Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do Outro Lado . Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência demoníaca, conhecida como “Liliotes ou Linilins”, na prodigiosa proporção de cem por dia. Alguns escritos contam que Adão queixou-se a Deus sobre a fuga de Lilith e, para compensar a tristeza de Adão, Deus resolveu criar Eva, moldada exatamente como as exigências da sociedade patriarcal. A mulher feita a partir de um fragmento de Adão. É o modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico-cristão. A mulher submissa e voltada ao lar. Assim, enquanto Lilith é força destrutiva (o Talmude diz que ela foi criada com imundície e lodo), Eva é construtiva e Mãe de toda Humanidade (ela foi criada da carne e do sangue de Adão).
Jehová-Deus tenta salvar a situação, primeiro ordenando-lhe que retorne e, depois, enviou ao seu encalço uma guarnição de três anjos, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, para tentar convencê-la; porém, uma vez mais e com grande fúria, ela se recusou a voltar. Lilith está irredutível e transformada. Ela desafiou o homem, profanou o nome do Pai e foi ter com as criaturas das trevas. Como poderia voltar ao seu esposo? Os anjos ainda ameaçaram: “Se desobedeces e não voltas, será a morte para ti.” Lilith , entretanto, em sua sapiência demoníaca, sabe que seu destino foi estabelecido pelo próprio Jeová-Deus. Ela está identificada com o lado demoníaco e não é mais a mulher de Adão. Acasalando-se com os diabos, Lilith traz ao mundo cem demônios por dia, os Lilim, que são citados inclusive na versão sacerdotal da Bíblia. Jeová-Deus, por seu lado, inicia uma incontrolável matança dessas criaturas, que, por vingança, são enfurecidas pela sua genitora. Está declarada a guerra ao Pai. Os homens, as crianças, os inválidos e os recém-casados, são as principais vítimas da vingança de Lilith. Ela cumpre a sua maligna sorte e não descansará assim tão cedo.

Uma outra versão diz que foram os anjos que mataram os filhos que tivera com Adão. Tão rude golpe transformou-a, e ela tentou matar os filhos de Adão com sua segunda esposa, Eva.

Lilith Alegou ter poderes vampíricos sobre bebês, mas como os anjos a queriam impedir, fizeram-na prometer que, onde quer que visse seus nomes, ela não faria nenhum mal aos humanos. Então, como não podia vencê-los, ela fez um trato com eles: concordou em ficar afastada de quaisquer bebês protegidos por um amuleto que tivesse o nome dos três anjos. Não obstante, esse ódio contra Adão e contra sua nova (e segunda) mulher, Eva, resultou, para Lilith, no desabafo da sua fúria sobre os filhos deles e de todas as gerações subseqüentes.
A partir daí, Lilith assume plenamente sua natureza de demônio feminino, voltando-se contra todos os homens, de acordo com o folclore assírio, babilônico e hebraico. E são inúmeras as descrições que falam do pavor de suas investidas. Conta-se, por exemplo, que Lilith surpreendia os homens durante o sono e os envolvia com toda sua fúria sexual, aprisionando-os em sua lasciva demoníaca, causando-lhes orgasmos demolidores. Ela montava-lhes sobre o peito e, sufocando-os (pois se vingava por ter sido obrigada a ficar “por baixo” na relação com Adão), conduzia a penetração abrasante. Aqueles que resistiam e não morriam ficavam exangues e acabavam adoecendo. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte.

Retirado de: http://blig.ig.com.br/blogdehortolandia/2009/07/28/a-historia-de-lilith-a-primeira-mulher-de-adao-e-a-primeira-feminista/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Desejo da Mudança!

Segue um post que eu fiz em um fórum, onde estávamos falando do mundo e os seus acontecimentos... Decidi compartilhar!

O grande problema é que a nossa tecnologia é feita primeiro para a guerra e depois adaptada para o nosso bem estar...

Hoje criamos tudo, criamos o ambiente a nossa volta, extinguimos espécies, mantemos vivas outras que deveriam de fato serem extintas, por que a natureza assim o faria, criamos emoções e sentimentos, criamos laços que jamais existiriam, criamos personagens, entretenimento, criamos mais de nós mesmos.

Criamos regras e proibições. Criamos pessoas.

Inventamos e "desinventamos" deuses, músicas, comidas, o bem e o mal.

Criamos qualquer coisa que quisermos, mas não nos recriamos. Não evoluímos enquanto espécie, nas verdade regredimos, não nos adaptamos a nada, adaptamos o ambiente para nós. Afinal, você me diz: mas nós temos a tecnologia! E eu lhe respondo: ok, mas sem ela você é o que? Você sabe fazer uma armadilha? Sabe sobreviver sem ir ao mercado?

E para ajudar criamos agora um meio de sermos controlados, entregamos as nossas vidas nas mãos de poucos, desde Google a Governo. Teremos o nosso "CU (Cadastro Único)" e podem ter certeza, vai ser no CU que eles vão colocar mesmo todas as suas informações, agora temos que ver se isso vai ser bem utilizado ou não... A história já ensinou que eles não costumam cuidar bem do nosso CU e fodem ele, né?

A "Nova Ordem Mundial" está aí, não enxerga quem não quer.

Esse ano tem eleição, ficamos com poucas opções, e nenhuma realmente boa! Me diga, estamos satisfeitos?

Sim, o 1984, Admirável Mundo Novo e Laranja Mecânica são livros que retratam com perfeição o nosso mundo e pior, se isso que descreveram é o hoje, tenho medo do amanhã!

Desejo de fato que algo mude, que as pessoas mudem, que se revoltem, que saiam as ruas! Que façam algo para melhorar, mudar!

O nosso meio está mudando e é independente do que a gente pode se culpar, a Terra muda, sempre mudou, vai continuar mudando, talvez tenhamos dado um pontapé, mas a roda já corria solta sem controle, SEMPRE FOI ASSIM! Mas no momento tudo que procuramos são culpados, países, pessoas, indústrias... Não nos unimos e pensamos em meios de usar a nossa sagrada tecnologia a nosso favor e quem sabe sobrevivermos ao que vem pela frente.

Desculpem o desabafo e esse monte de ideias juntas, espero que entendam algo!

domingo, 19 de setembro de 2010

Postar

Bem...

Faz tempo que não posto...

São tantos assuntos que eu gostaria de discutir, tantas coisas para falar, tantas coisas a pensar...

Nada e tudo faz sentido, minha vida muda a cada segundo, e sempre que eu paro para pensar, um turbilhão de coisas acontecem!

Penso e repenso, e cada vez mais o tempo passa, os dias passam lentamente e rapidamente, troco os dias pelas noites e as ideias vem e vão como se a minha cabeça fosse delas!

Cada vez mais me sinto longe dessa realidade e um mundo novo se abre para mim! Seria a grande passagem? Bem, ao certo não sei! Como toda canceriana tenho medo de mudanças, mas como uma boa aventureira, quero ver no que vai dar!

Se eu enlouquecer, vai ser só um passo mais perto de onde sempre estive, se eu cansar, bem, vou voltar mais um pouco para trás e se eu estourar... Bem, será uma bela noite com fogos de artifício!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ser usada!

Todos somos usados por tudo e todos...
Somos todos peças de um jogo de xadrez mórbido em que todos são jogadores, peças e casas...

Somos usados pela nossa beleza, pela nossa fortuna, pela nossa habilidade, popularidade ou qualquer coisa do tipo. Dificilmente somos usados pelo que realmente interessa, nossa inteligência... Mas enfim...

Somos o tempo todo jogados de um lado a outro, somos usados para dar colo, para dar carinho, para pagar a conta no bar, para dar uma mão em algo que quebrou...

Somos usados para trabalhar e render lucros para as empresas (sérioooo?), somos usados para manter a hierarquia familiar funcionando.

Usamos para nos dar bem, para nos sentirmos completos, para avaliar e obter os nossos interesses, usamos as empresa para manter a nossa casa em dia, usamos os outros para subirmos na vida e para ganhar colo.

Qual a mulher que nunca deixou o homem pagar a conta do bar, mesmo que não tenha o mínimo de interesse em dar em troca o que ele esperava? Qual homem nunca pagou a conta do bar esperando que vá ganhar algo em troca?

Quem nunca usou e nunca foi usado?

Hoje eu penso, será que usar e ser usado é tão ruim assim? Talvez falte termos menos hipocrisia e "admintir" que é bom, satisfaz o ego e muitas vezes acalenta um coração frio.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amizades

Amizades vem e vão, pessoas passam na nossa vida como se nunca tivéssemos existido...

Não acompanham ou não aceitam as nossas mudanças. Se preocupam com o que os outros vão pensar, não querem o desgaste de pensar por si mesmas e não ligar para o que os outros acham.

O pensamento da massa é mais fácil, simples e quase indolor... Afinal se a maioria acha, Estou com eles!

Pesa menos na consciência ser a favor de todo mundo e contra um, do que ser contra todos e a favor de um, mesmo que em algum lugar dessa cabeça que não pensa muito esteja achando que está errado.

Mas, hoje gostaria de agradecer a todos que foram passageiros em minha vida, alguns duraram muitos anos, muitos mesmo, outros menos, alguns até meses, mas foram importantes! Sempre mudaram a minha visão de algo ou me deram certeza de outras coisas.

Seja por internet ou pessoalmente, seja toda uma infância e adolecência, seja só alguns minutos.

Obrigada por sua intensidade ou falta de... Se não tivesse acontecido tudo exatamente do jeito que foi, eu não seria quem eu sou hoje!

Mas acima de tudo, obrigada aos que continuam do meu lado, firme e forte, que longe ou perto se importam, que me querem bem, que acreditam em mim!

Na minha vida passaram MUITAS pessoas, poucas ficaram, poucas mereciriam minha atenção e quase nenhuma mereceria a minha lembrança se eu fosse com a massa, como a maioria foi... Mas desejo de verdade, que do mesmo jeito que mudaram algo em mim, que eu possa ter mudado algo em você, nem que seja para ser o seu "MAU EXEMPLO".

Obrigada as minhas amizades de ontem, hoje e sempre!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Falando besteiras!

Fazia tempo que eu não me encontrava, não saia comigo, não me tirava para dançar!

Não perdia a vergonha e o medo, não perdia a noção, moral e bons costumes!

A menina saiu, se divertiu, não quer ir embora!

Ah! que saudades de um tempo que não volta mais, mas eu não quero parar por aqui!

Os bons tempos voltaram! Estaos devolta! Eu, meu ego, minha juventude e felicidade! Mais velha, mais inteligente, mais mulher, mais madura! Mais EU mesma!

Adeus aquilo que eu cultivei e não me levou a fundo!

Me amo muito! Amo meus amigos, namorado (o marido morreu), minha família!

Acima de tudo eu ME AMO! Meu orgulho deixou de ser nocivo, me orgulho de mim, do que eu sou e o que nunca vai mudar, mas pode melhorar!

Que venham as maquiagens, camisetas brancas e rosas, venham as baladas, as bebedeiras ponderadas e toda a vida que eu posso ter!

Que eu seja bem vinda de volta para mim mesma!

Experimente você também!

Puro Êxtase
Barão Vermelho

Toda brincadeira
Não devia ter hora prá acabar
E toda quarta-feira
Ela sai sem pressa prá voltar..

Esmalte vermelho
Tinta no cabelo
Os pés no salto alto
Cheios de desejo
Vontade de dançar
Até o amanhecer
Ela está suada
Pronta prá se derreter...

Ela é puro êxtase
Êxtase!
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase...

Galo cantou
E se encantou
Deixa cantar
Se o galo cantou
É que tá na hora
De chegar
De tão alucinada
Já tá rindo à toa
Quando olha para os lados
À todos atordôa,
A sua roupa montada
Parece divertir
Os olhos gulosos
De quem quer me despir...

Ela é puro êxtase
Êxtase!
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase...

oh oh ohhhhhhhhh!

Vontade de dançar
Até o amanhecer
Ela está suada
Pronta prá se derreter...

Ela é puro êxtase, que beleza!!
Êxtase
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase
Ela é!
Ela é puro êxtase
Êxtase!
Barbies, Betty Boops
Puro êxtase...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Deveriam liberar o crack!

Me fale do que você sabe, qual experiência que você tem com pedra? Quantas pessoas que fumam pedra frequentam seu círculo social?
Você mesmo, já fumou? Ou já fumou um "mescladinho"?

Conheço pessoas e pessoas, que fumam pedra, pelo menos 3, com 3 histórias diferentes. Vou começar pela mais comovente, do meu melhor amigo na infância, que fumamos nosso primeiro baseado juntos, ele tinha uma família, muitos amigos, e o principal, tinha muito carinho. Ele do baseado foi para o pó e do pó para a pedra. Eu paguei tratamento para ele se recuperar, paguei dívida na boca, fiz o que pude, até visitar na cadeia, por que ele roubou o portão da casa de uma amiga minha, eu fui. Sabe onde ele está hoje? Em baixo da ponte de um cruzamento famoso em São Paulo, Bandeirantes com Washington Luis, pertinho do Aeroporto, assim ele "alça voo".
Segunda história, um amigo de colégio, sempre fumava um mescladinho, achava o máximo. Ele continua o memso ser humano e fumando o mesmo mescladinho, não faz mal a ninguém, trabalha e tem a vida dele.
Terceira história, uma conhecida, que vivia na curtição, arrumou um namorado, que acabou influenciando ela a fumar pedra, (claro que ela tinha vontade por que acietou) ficou um tempo na reabilitação e está bem agora.

São três pessoas diferentes, de níveis sociais que diferem pouco, oportunidades não faltam e pessoas que fazem o que fazem, fazem por que o querem.

Quando qualquer um de vocês tiverem por 3 vezes uma arma apontada na cara por pessoas que são nóias e querem o seu dinheiro, que trabalhou para ter, para fumar pedra, provavelmente terão a mesma opinião, ou quando fizerem algo com alguém que vocês gostem.

Esse texto foi uma resposta minha a uma discussão em um fórum, baseado em experiências. Se houvesse um local específico, com a distribuição gratuíta e assistência, tendo em vista que essa droga já é uma epidemia e a proibição não se mostrou eficiente, o que você pensa a respeito?

sábado, 28 de agosto de 2010

Não Faz Sentido! - Políticos

Adorei esse vídeo... Estou curtindo muito esse cara, ele fala várias! =D



PS: todo mundo mete o pau na ditadura, mas deveríamos ter aproveitado um pouco alguma coisa, o desenvolvimento interno e a educação!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eleições 2010

Não me venha com essa de "Eu não discuto política por que não afeta a minha vida!"
É claro que afeta porra! Seu salário é afetado, o preço das coisas que você compra é afetado, o que você usa ou deixa de usar, de roupas a drogas, é afetado.

Tudo lhe afeta e tem haver com política.

Gostaria de abrir uma discussão... Por que merda o presidenciável tem mais tempo no horário político do que os senadores e deputados, se ao final do dia são eles que aprovam ou não o que faz o presidente?

Por que com coligações políticas um presidenciável tem mais tempo de exposição na televisão do que outro? Se seu partido não vai eleger ninguém, é problema seu, não temos que ver as mentiras de quem você apóia por mais tempo na TV, certo?

Isso serve para qualquer vertente, direita, esquerda, meio, em baixo, em cima...

Se vivemos em uma democracia, podemos escolher, escolher em quem votar e escolher se votaremos ou não, é um direito também... Ou seria essa democracia uma democratura?

No final, não escolhemos nada, nem quem vai nos comandar, por que está sempre tudo comprado, é no futebol, na política, nos meios de comunicação, tudo e todos tem um preço. Qual é o seu?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Relações Humanas

As nossas relações são basicamente baseadas naquilo que esperamos dos outros...
Esperamos que sejam compreensivos, simpáticos, legais, queridos, amaveis...

Esperamos tudo...

Desejamos que sejam a melhor pessoa que já conhecemos na vida, que sejam totalmente atenciosos e que ao final do dia, sejam a sua alma gêmea. Mas não esperamos isso somente daqueles com quem iremos passar "o resto de nossas vidas", esperamos e desejamos isso de qualquer um!

Não entendemos que temos defeitos infindáveis e poucas qualidades, por que todos temos muito menos qualidades do que defeitos, ninguém escapa disso, pois existem muito mais pessoas te julgando para o mal do que para o bem, e qualidades e defeitos não são nada menos do que rótulos.

As relações humanas estão totalmente defasadas, entristecidas e digo mais, fora de moda!

Hoje as relações humanas são muito mais legais através de uma máquina, com aquele personagem que está sempre feliz que você inventou... Ou vai me dizer que tem fotos suas, na rede social, acabando de acordar de mal humor numa segunda feira chuvosa?

Somos facetas de nós mesmos, e uma hora cansa ser sempre a mesma pessoa, mudamos, trocamos a máscara, que uma hora fica velha, trocamos de novo e por aí vai... E nossas relações humanas são baseadas nessas máscaras, nessas mini-mins, que criamos todos os dias...

Essas máscaras nos cansam, cansam as pessoas a nossa volta e aí vamos nós de novo atrás de novas pessoas para dividir o nosso novo dia-a-dia... Estabelecendo novas enfadonhas relações humanas...

Olha que bacana... Logo mais serei cansativa de novo!

E viva a nossa hipocrisia!

*Música do dia: System of a Down - Questions!

Casar-se de novo - Arnaldo Jabor

-Esse texto vem muito bem a calhar hoje...

Meus Amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher.
As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade.
Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna.
Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo.
Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação.
De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar?
Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento.
Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo.
Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem.
Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.
Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso.
Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar.
Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal 'estabilidade do casamento' nem ela deveria ser almejada.
O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma 'relação estável', mas saber mudar junto.
Todo cônjuge precisa evoluir estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento.
Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par.
Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças.
Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ética empresarial (2)

Estive pensando, no que consistiria uma ética. Dizem que é a questão do bom senso e tudo mais...

Porém, se eu vendesse potinhos de bom-senso a 1 real, eu estava rica... Então como você pode basear uma ética nisso?

Pensei comigo, existem normas, ISO e etc para coordenar todo o circo... Mas são sempre os mesmos palhaços, então o que muda?

Na verdade, o grande palhaço é você! Muda a sua atitude em relação a isso, muda o que você pensa, age e se baseia para existir nesse meio, muda como você interage, Oh, Grande Palhaço!

Ser palhaço, existir palhaço e ser feito de mais palhaço ainda é a grande ética empresaria atrás de tudo. O que importa? Somente o interesse de quem é grande, nada para os pequenos.

Recebi ontem uma reportagem que falava sobre como os EUA estão lidando com a crise (ou você ainda acredita na balela de que a crise acabou?), eles estão deixando de lado a sua infra-estrutura, tirando o asfalto de rodovias, tirando a iluminação pública e creia, tirando as escolas públicas da mulecada, que um dia pensou que seu país faria de tudo pelo seu povo, dentro de um patriotismo doentio em que vivem. Você sabia que os oligarcas lá não pagam imposto? Então, o grande e bom governo "Yes, We Can" está brincando de "I'm a Canadian, I CAN Kill you...", Yes, we can; we can tirar suas escolas, we can tirar sua iluminação, we can deixar você na merda para uma meia dúzia ficar com seu rico dinheirinho!

Bem, deduzo que somos mundialmente palhaços!

O governo então é uma grande empresa, uma máquina de fazer dinheiro e rolas, rolas bem grandes que serão enfiadas aonde? Na nossa bundaaaa!!! Aeeeee!!! Yes, we can!

Sonhamos em mudar as empresas, as pessoas, as atitudes, mas o que podemos mudar somos nós mesmos e a partir daís mudar alguma coisa, ou você também não acha lindo e honrado trabalhar de segunda a sexta (as vezes de segunda a segunda) por uma empresa, suar a sua camisa e no final, bem, você é apenas um número?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Atitudes

Engraçado, hoje vejo as meninas de 15 anos e lembro quando eu tinha uns 13... Impressionante como os erros são os mesmos, mudam as proporções e o mundo “high-tech” à volta, coisa que não tinha na minha época!

Engraçado que para chamar a atenção dos pais, os filhos fazem as mesmas coisas e os pais, que foram os filhos um dia, cometem os mesmos mimos, atrocidades, erros, alegrias, ou qualquer coisa que um pai pode fazer.

Assistindo ontem ao último vídeo da “Amanda” dos “Anões em Chamas”, onde ela faz uma “Entrevista” com uma “Feminista”, porém ela manda uma grande real; as mulheres trabalham fora para pagar outras mulheres para fazer o serviço que elas não gostam. Impressionante como isso é real, mas o grande problema não é esse! O problema maior é que sentimos culpa por isso!

Sentimos-nos culpadas por não sermos exímias donas de casa, nos sentimos culpadas por não criarmos nossos filhos, nos sentimos culpadas por não sabermos o que tem na geladeira, trabalhamos tanto quanto um homem em uma empresa, ganhamos menos, mas esse último é ínfimo. Temos a ambição de ganhar mais com o objetivo de matar a nossa culpa, de exterminá-la, acreditamos realmente que o dinheiro vai resolver o problema de irmos contra os nossos genes! Hehehe

Bem, voltando ao tópico inicial, conforme o tempo passa as pessoas não estão se aperfeiçoando, nem os filhos para fazerem outro tipo de chantagem emocional em relação à ausência dos pais, nem os pais aprendendo com as mesmas coisas que já fizeram um dia!

Estamos estagnados, em um dilema complexo e ridículo ao mesmo tempo.

Até quando vamos ser tão idiotas, suprimir o que somos ou o que deveríamos ser em favor de algo que nos faz absurdamente muito mais mal do que bem?

Você realmente acha que seus filhos estão bem na escola, enquanto você trabalha e faz faculdade? Você acha que o seu dinheiro vai comprar (ou mandar buscar) a felicidade de uma criança? Existem marcas em você, em mim e nos seus filhos que não importa quanto tempo passe, nunca serão cicatrizadas, você sabe disso. Até quando vai ficar mentindo para você mesmo?

sábado, 14 de agosto de 2010

Interessante...

Tem alguém que faz o qeu eu tinha interesse em fazer, falar mal das coisas de um jeito engraçado!

Para quem ainda não conhece:

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Problema insolúvel

O escritor existencialista Albert Camus (1913-1960) certa vez escreveu: "Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia".

A crer na psiquiatria, esse já deixou de ser um problema filosófico. "Estudos mostram que 90% dos suicídios estão associados a transtornos mentais; e os outros 10% foram mal investigados", diz o psiquiatra Bruno Mendonça Coêlho, da USP, com quem conversei para fazer uma matéria sobre o assunto que foi publicada na Folha no último sábado.

Longe de mim querer negar as evidências empíricas. É só o teste da realidade que distingue a ciência de nossas fantasias e delírios pessoais. Ainda assim, acho que Camus não estava tão errado assim. Mesmo que a esmagadora maioria das pessoas que tenta e eventualmente consegue se matar padeça de uma ou mais afecções psiquiátricas, isso não invalida a discussão filosófica em torno do valor da vida e da moralidade de interrompê-la. O próprio Coêlho admite a possibilidade teórica do "suicídio filosófico": "Talvez o monge tibetano que se mata em protesto contra a China, mas é um número desprezível dos casos".

Antes de recorrer aos filósofos, contudo, acho que vale dar uma espiadela na demografia do suicídio. Nós, brasileiros, não costumamos vê-lo como um problema muito sério. É que nossos números são relativamente modestos quando comparados aos do resto do mundo e às cifras da violência interpessoal. Por aqui, a taxa anual de suicídios por 100 mil habitantes é de 4,68. Já a de homicídios, é de 25,2 --cinco vezes mais.

Em escala global, porém, o quadro se inverte. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a taxa global de suicídios fica entre 10 e 30 por cem mil habitantes, com os países campeões, como a Rússia e a Lituânia, exibindo cifras maiores do que 40. É uma das principais causas de morte do planeta. Só no ano 2000, 815 mil pessoas tiraram a própria vida. Isso representa mais do que o total de assassinatos ou de mortos em guerras no mesmo ano. Segundo a OMS, do 1,6 milhão de mortes violentas registrado em 2000, 815 mil se deveram a suicídios, 520 mil a homicídios e 310 mil a conflitos.

É claro que poderíamos passar anos discutindo a qualidade desses números. Por uma série de razões culturais, emocionais, religiosas e até securitárias --suicidas perdem seus seguros de vida--, as pessoas não gostam de alardear que seus parentes se mataram. Muitas vezes, conseguem evitar que o corpo vá para o Instituto Médico Legal e a causa conste do certificado de óbito. Com isso, as estatísticas acabam refletindo um número de suicídios menor do que o real. Isso ocorre não só no Brasil, mas no mundo todo. Em que grau é a pergunta que ninguém sabe responder.

E, se contar corretamente cadáveres já é difícil, muito mais é computar pensamentos e atitudes que de algum modo se relacionam ao suicídio. Foi essa, entretanto, a proposta do núcleo de epidemiologia psiquiátrica da USP, do qual Coêlho faz parte. Num artigo que está prestes a ser publicado na "Revista Brasileira de Psiquiatria", eles tentaram quantificar, numa amostra comunitária, as cognições e comportamentos relacionados a suicídio (CCS) e relacioná-los a transtornos mentais.

Para isso, realizaram 1.464 entrevistas domiciliares em São Paulo, nas quais pesquisadores treinados aplicaram questionários padronizados para o diagnóstico de transtornos mentais e fizeram perguntas para avaliar as CCS. Concluíram que 9,5% já tiveram pensamentos suicidas e 3,1% tentaram tirar a própria vida. Transtornos depressivos, por vezes associados ao abuso ou dependência de álcool e de outras drogas, foram identificadas num número significativo desses casos.

Mas chega de chatear o leitor com números. Antes de ser sequestrado pela medicina, o debate filosófico em torno do suicídio mobilizou grandes pensadores. De um lado, estão aqueles que, amparados nas tradições judaico-cristã e platônica, condenaram o suicídio.

Um bom representante dessa espécie é santo Tomás de Aquino (1225?-1274). Para ele, o suicídio é errado porque contraria a lei natural, faz mal à família e à sociedade e, mais importante, ofende a Deus, a quem nossas vidas pertencem.

Opondo-se a essa visão, David Hume (1711-1776) escreveu seu "Ensaio sobre o Suicídio". Para o autor, Deus deu ao homem e aos animais o poder de alterar a natureza em proveito próprio. É assim que é lícito à humanidade emprestar a força dos rios para mover moinhos e rodas d'água. Em princípio, portanto, nada há de errado em alterar o curso da vida (suicidar-se) em busca de maior quinhão de felicidade, isto é, para pôr fim a um estado de miséria ou sofrimento. Se não há crime em "desviar o curso do Nilo ou do Danúbio, sendo eu capaz de fazê-lo, onde está o crime em desviar algumas onças de sangue de seu canal natural?".

Numa linha semelhante vão os existencialistas, mais especificamente Jean-Paul Sartre (1905-80). Para Sartre, é claro, Deus não existe. Mas isso não é exatamente uma boa notícia. Sem o Criador, nós ficamos sós no mundo. Pior, sabemos que vamos morrer e então não seremos nada. Se há palavras que descrevem bem a condição humana no existencialismo, elas são: angústia, desespero, absurdo e náusea. Só o que resta, para Sartre, é a liberdade, ainda que sob condições externas não controladas pelo indivíduo.

A liberdade sartriana opera mais como um fardo do que como uma dádiva. "Estamos condenados à liberdade" é o lema existencialista. Não escolhemos existir, mas, uma vez lançados no mundo ao nascer, somos os únicos responsáveis por tudo o que fazemos. O principal para o existencialismo é que sempre está em nosso poder alterar nossa existência, cuja liberdade só cessa com a morte. Daí que Camus afirmou que o suicídio é a única questão filosófica importante.

Se quisermos, um existencialista "avant la lettre" foi o estoico Epicteto (55 - 135): "Lembra-te de que a porta permanece aberta. Não sejas mais medroso do que as criancinhas, mas faze como elas quando estão cansadas de seus jogos e gritam 'não brinco mais'; quando estiveres em situação similar, grita 'não brinco mais' e parte; mas, se ficares, não chores".

Hoje, é claro, os Epictetos, Camus e Humes seriam medicados com antidepressivos. A filosofia sobreviveria? Provavelmente sim, mas as imagens e metáforas talvez ficassem piores.

12/08/2010 - 00h03

Acho engraçado, a mídia incentivando o suicídio... Isso não faz vocês terem dúvidas quanto o futuro? Seria um mundo perfeito que nos espera, ou sói desgraça e que o suicídio seria uma boa saída? Oo
Matéria retirada daqui!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O prazo dado ao presidente dos Estados Unidos

"Há uns dias, foi publicado um artigo que continha realmente muitos fatos relacionados com o vazamento de óleo ocorrido há 105 dias.

O presidente Obama havia autorizado a extração de petróleo confiando na capacidade da tecnologia moderna para a produção de petróleo, do qual ele queria dispor abundantemente para livrar os Estados Unidos da dependência do exterior dos fornecimentos desse vital produto para a civilização atual. O consumo excessivo deste país já havia suscitado o enérgico protesto dos ambientalistas.

Relembre o vazamento no Golfo do México, pior desastre ecológico dos EUA

Nem sequer George W. Bush se atreveu a dar esse passo, devido às experiências amargas sofridas no Alasca com um navio-petroleiro que transportava o combustível ali extraído.
O acidente ocorreu em meio à procura do produto que a sociedade consumista precisa desesperadamente, que as novas gerações herdaram das outras que a sucederam, só que agora tudo vai a uma velocidade inimaginável.

Cientistas e defensores do meio ambiente expuseram teorias relacionadas com catástrofes que ocorreram em centenas de milhões de anos com as bolhas de metano, causadoras de gigantescos tsunamis que arrasaram boa parte do planeta que, com ventos que atingiram duas vezes a velocidade do som e ondas de 1.500 metros de altura, liquidaram 96% das espécies vivas.

Eles manifestavam temor de que no Golfo do México — que, por alguma razão cósmica, é a região do planeta onde a rocha calcária nos afasta da enorme camada de metano — nessa procura desesperada de petróleo, esta fosse escavada com os moderníssimos equipamentos de tecnologia de que hoje se dispõe.

Diante do vazamento da British Petroleum, as agências de notícias informaram:
"... o governo federal [dos EUA] advertiu que o pessoal se mantenha distante do epicentro das operações sob a ameaça de 40 mil de dólares de multa em cada uma infração e de detenções por outros delitos mais graves."

"... A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos — EPA — afirmou oficialmente que a plataforma no. 1 libera metano, benzeno, sulfeto de hidrogênio e outros gases tóxicos. Os empregados petroleiros agora usam meios avançados de proteção, que incluem máscaras de gás de última tecnologia, fornecidas pelos militares."

Fatos de grande transcendência estão ocorrendo com inusitada frequência. O primeiro e mais imediato é o risco de uma guerra nuclear, depois do afundamento do sofisticado navio Cheonan, que segundo o governo da Coreia do Sul, deveu-se ao torpedo de um submarino de fabricação soviética — ambos fabricados há mais de 50 anos —, enquanto outras fontes comunicaram a única causa possível e não detectável: uma mina que foi colocada pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos no casco do Cheonan. De imediato, foi culpado o governo da Republica Democrática Popular da Coreia.

A este estranho acontecimento se somou, dias depois, a Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ordenando a inspeção dos navios mercantes iranianos num prazo, no máximo, de 90 dias.

O segundo, que em parte já está ocasionando efeitos devastadores, foi o avanço progressivo da mudança climática, cujos efeitos são ainda piores, dando lugar à denúncia do documentário Home, elaborado por Yann Arthus-Bertrand com a participação dos ecologistas mais prestigiados do mundo; e agora, o vazamento de petróleo no Golfo do México, a poucas milhas de nossa Pátria, o que gera todo tipo de preocupações.

Em 20 de julho, uma informação da agência de notícias EFE se referiu às declarações do já conhecido almirante Thad Allen, coordenador e responsável pela luta contra o vazamento de petróleo no Golfo do México, que "disse que autorizou a British Petroleum, proprietária do poço e responsável pelo vazamento, a continuar por mais 24 horas os testes que efetua para determinar a solidez da estrutura 'Macondo', após a instalação, há 10 dias, de um novo aparelho de contenção".
"Segundo os dados oficiais, há cerca de 27 mil poços abandonados no leito marinho do Golfo..."

"Após 92 dias do acidente na plataforma da BP, a principal preocupação do governo dos EUA é que a estrutura subterrânea do poço esteja danificada e o óleo filtre através das rochas e flua para múltiplos pontos do solo marinho."
É a primeira vez que uma declaração oficial fala do temor de que o petróleo comece a fluir dos poços que já não são produtivos.

Os leitores interessados pelo tema vão percebendo o teor sensacionalista dos dados científicos. Para mim, há fatos que não tem explicação satisfatória. Por que o almirante Allen declarou que "a principal preocupação do governo é que a estrutura subterrânea do poço esteja danificada e que o petróleo filtre nas rochas e acabe fluindo para múltiplos pontos do solo marítimo"? Por que a British Petroleum declarou que não a podem culpar pelo petróleo derramado a 15 quilômetros do poço acidentado?

Teríamos que esperar mais 15 dias, que tardaria em perfurar o poço auxiliar, que tem uma trajetória quase paralela ao que originou o vazamento, a uma distância de menos de 5 metros um do outro, segundo opina o grupo cubano que analisa o problema. Enquanto isso, devemos esperar como crianças bem educadas.

Se a confiança é tamanha no poço paralelo, por que não foi aplicada antes essa medida? Que faremos depois se essa medida fracassar, como ocorreu com todas as demais?
Num encontro recente que tive com uma pessoa bem informada dos detalhes do acidente, devido a interesses de seu país, soube que, pelas características e pela situação ao redor do poço, não existe ali, nesse caso, o risco de uma liberação de metano.

Em 23 de julho, não aparece notícia alguma sobre o problema.
No dia 24, a agência DPA afirmou que "um eminente cientista estadunidense acusou a petroleira britânica BP de subornar especialistas que pesquisam a maré negra no Golfo do México para atrasar a publicação de dados, segundo denunciou a emissora de televisão da BBC", mas não relaciona essa imoralidade com dano algum na estrutura do fundo marinho e o vazamento de petróleo e a liberação de níveis inusuais de metano.

Em 26 de julho, os principais meios de comunicação de Londres — BBC, Sunday Times, Sunday Telegraph e outros — informaram que "numa reunião de diretores" da British Petroleum "decidiriam hoje a demissão do presidente executivo" — Tony Hayward — "por sua má decisão diante do vazamento de petróleo no Golfo do México".

Por sua vez, a Notimex e El Universal, do México, publicam que na British Petroleum "... não foi tomada uma decisão sobre a mudança de seus executivos, e acrescenta que está prevista para esta mesma tarde uma reunião com seus diretores".
No dia 27, as agências de notícias informaram que o presidente executivo da BP foi demitido.

28 de julho. Doze informações de agências e 14 países, entre eles, os Estados Unidos e vários de seus mais importantes aliados, formularam declarações constrangedoras pela divulgação, por parte da organização WikiLeaks, de documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão. Ainda que "Barack Obama admitisse que estava 'preocupado' pela filtração, (...) disse que as informações são antigas e não contêm nada de novo."

Foi uma declaração cínica. "O fundador da WikiLeaks, Julián Assange, disse que os documentos são evidência de crimes de guerra cometidos pelas forças estadunidenses."
Tão certeiramente o evidenciaram que abalaram até os alicerces do sigilo norte-americano. Neles, fala-se de "mortes de civis, das quais nunca se informou publicamente". Criou conflitos entre as partes envolvidas nessas atrocidades.
Quanto aos riscos do gás metano liberado dos poços que não estão em produção, silêncio absoluto.

29 de julho. Uma informação da AFP noticia o nunca imaginado: Osama bin Laden era um homem dos serviços de inteligência dos Estados Unidos: "...Osama bin Laden aparece nos documentos secretos publicados pelo WikiLeaks como um agente ativo, presente e bajulado por seus homens na zona afegão-paquistanesa."

Sabia-se que, na luta dos afegãos contra a ocupação soviética do Afeganistão, Osama cooperou com os Estados Unidos, mas o mundo supunha que, em sua luta contra a invasão estrangeira, aceitou o apoio dos Estados Unidos e da OTAN como uma necessidade e que, já libertado o país, repudiava a ingerência estrangeira, criando a Al-Qaeda para combater os Estados Unidos.

Muitos países, Cuba entre eles, condenam seus métodos terroristas que não excluem a morte de inúmeras vítimas inocentes.

Qual não seria agora a surpresa da opinião mundial ao saber que a Al-Qaeda era uma criação do governo desse país.
Foi essa a justificativa para a guerra contra os talibãs no Afeganistão e um dos motivos, entre outros, para a posterior invasão e ocupação do Iraque pelas forças militares dos Estados Unidos. Dois países, onde morreram milhares de jovens norte-americanos e grande número deles foram mutilados. Entre ambos, mais de 150 mil soldados norte-americanos estão comprometidos por tempo indefinido, e junto a eles, os membros das unidades da organização belicista da OTAN, e outros aliados como a Austrália e a Coreia do Sul.

Em 29 de julho, foi publicada a foto de um jovem norte-americano de 22 anos, Bradley Manning, analista de inteligência, que filtrou ao site WikiLeaks 240 mil documentos secretos. Não se pronunciaram sobre sua culpabilidade ou inocência. Contudo, não poderão tocar nem mesmo um cabelo dele. Os integrantes da WikiLeaks juraram tornar pública a verdade ao mundo.

Em 30 de julho, o teólogo brasileiro Frei Betto publicou um artigo intitulado "Grito da terra, clamor dos povos".
Dois parágrafos expressam a essência de seu conteúdo. "Os antigos gregos já haviam percebido: Gaia, a Terra, é um organismo vivo. E somos fruto dela, engendrados em 13,7 bilhões de anos de evolução. No entanto, nos últimos 200 anos não soubemos cuidar dela, mas a convertemos em mercadoria, da qual esperamos obter o máximo de lucro."

"Hoje estão ameaçadas todas as formas de vida no planeta, inclusive a humana (2/3 da população mundial sobrevive na extrema pobreza) e a mesma Terra. Evitar a antecipação do Apocalipse exige questionar os mitos da modernidade — como mercado, desenvolvimento, Estado uninacional —, todos eles baseados na razão instrumental."

De sua parte, nesse mesmo dia, a AFP publicou: "A República Popular da China 'reprova as sanções unilaterais' adotadas pela União Europeia contra o Irã, declarou hoje o porta-voz da chancelaria chinesa, Jiang Yu".

Do mesmo modo, a Rússia protestou energicamente contra a condenação das sanções dessa região estreitamente aliada aos Estados Unidos.

Em 30 de julho, uma informação da AFP divulgou que o ministro de Defesa de Israel declarou: "As sanções que a ONU impôs ao Irã (...) não farão suspender suas atividades de enriquecimento de urânio em busca da bomba atômica".

Em 1º de agosto, um correspondente da AFP informou que o "alto chefe militar dos Guardiões da Revolução advertiu hoje os EUA sobre um eventual ataque contra o Irã."
"Israel não descartou uma ação militar contra o Irã para deter seu programa nuclear."

"A comunidade internacional, liderada por Washington, intensificou recentemente sua pressão sobre o Irã, acusado de tentar dotar-se da arma nuclear com um encoberto programa nuclear civil."

"As afirmações de Javani precederam uma declaração do chefe do Estado-Maior Conjunto estadunidense, Michael Mullen, que assegurou neste domingo que um plano de ataque dos Estados Unidos contra o Irã está previsto para impedir o Teerã de se dotar da arma nuclear."

Em 2 de agosto, uma notícia da AFP de conteúdo semelhante aos das demais agências de notícias informou:
"’Tenho que viajar em setembro a Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas. Estou disposto a me sentar com Obama, cara a cara, de homem para homem, para falar livremente de questões mundiais perante os meios de comunicação para encontrar a melhor solução', afirmou Ahmadinejad durante um discurso difundido pela televisão estatal."
"Mas o presidente Ahmadinejad advertiu que o diálogo deverá basear-se no respeito mútuo."
"’Se acreditam que podem agitar uma vara e nos dizer que devemos aceitar tudo o que dizem, isto não ocorrerá’, acrescentou. As potências ocidentais 'não entendem que as coisas mudaram no mundo', acrescentou."
"’Vocês respaldam um país que conta com centenas de bombas atômicas, mas dizem que querem deter o Irã, que poderia eventualmente tê-la um dia...’"

Os iranianos declararam que disparariam cem foguetes contra cada um dos navios dos Estados Unidos e Israel que bloqueiam o Irã, assim que registrarem um navio mercante iraniano.
De modo que, quando Obama dê a ordem de cumprir a Resolução do Conselho de Segurança, estará decretando o afundamento de todos os navios de guerra norte-americanos naquela zona.

A nenhum presidente dos Estados Unidos coube tão dramática decisão. Deveu prevê-lo.

Nesta ocasião, dirijo-me pela primeira vez na vida ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama:
O senhor deve saber que está em suas mãos oferecer à humanidade a única possibilidade real de paz. Só numa ocasião o senhor poderá fazer uso de suas prerrogativas ao dar a ordem de disparar.

É possível que depois, a partir desta traumática experiência, se encontrem soluções que não nos conduzam outra vez a esta apocalíptica situação. Todos em seu país, inclusive seus piores adversários de esquerda ou de direita, com certeza, o agradecerão, e também o povo dos Estados Unidos, que não é de jeito nenhum culpado pela situação criada.

Solicito-lhe que se digne a escutar esta apelação que, em nome do povo de Cuba, lhe transmito.

Compreendo que não podemos esperar, nem você daria nunca, uma resposta rápida. Pense bem, consulte seus especialistas, peça aos seus mais poderosos aliados e adversários internacionais uma opinião sobre o assunto.
Não me interessam honras nem glórias. Faça-o!

O mundo poderá se liberar realmente das armas nucleares e também das convencionais.

A pior de todas as variantes será a guerra nuclear, que é já virtualmente inevitável.

EVITE-A!"

Artigo escrito por Fidel Castro.
Original

*Artigo publicado originalmente no site cubano Granma.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

EGO

A brisa do Ego.


É engraçado que quanto mais eu luto para colocar meu ego de lado, mais as pessoas parecem absorvê-lo. Está certo de que nada se perde e tudo se transforma, mas as pessoas poderiam transformar em coisas boas e não somente em coisas mais nocivas ainda.

Uma pessoa que confia em si mesma e tem certeza de seus ideais possui menos problemas de “ego-ruim” do que uma pessoa insegura.

O QUÊ?! – “é isso mesmo, você já sabe que eu sou louca e não concordo com a maioria das coisas que as pessoas pensam, então, o que você esperava de mim?

... Voltando ao assunto... A pessoa que sabe o que quer, por que quer e para onde vai, você sabe ao que ela veio (Obrigada Lia), se ela quer lhe prejudicar ou não, se ela é ou não é. A pessoa insegura pode não querer lhe fazer mal, porém para manter o ego naturalmente desnorteado, satisfeito, ela lhe prejudicará se for necessário e ainda sorrindo para você. Muitas vezes até você possui alguma confiança nessa pessoa insegura, até mesmo por dó.


O ego em 90% dos casos não é bom, geralmente vem com um ponto negativo, porém o ego seguro é um ego domado, o inseguro vem com um ar de inconseqüência, necessidade, desconfiança e instabilidade.

Difícil de entender? Mais difícil é conviver.

domingo, 8 de agosto de 2010

A Síndrome dos vinte e tantos*

A chamam de 'crise do quarto de vida'.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..

E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são 'tão divertidas'… E as vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!*
A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego…*

*Recebi por e-mail, achei uma boa de compartilhar! Mudança de atitudes para uma vida plena! hehehe

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ser Livre:

Gostaria que vocês de fato me respondessem, qual a sua concepção de liberdade?

Responda nos comentários.

Trabalhar na área antipirataria da Microsoft!

Não, eu não fui convidada para trabalhar lá.

Ahn? É, isso existe, sabia?

Você vai dizer: Claro que sabia! Eles odeiam a pirataria!

Bem... Aí eu acho que não é bem assim. Você sabia que a sua empresa só usa Microsoft por que você não sabe mexer em Linux? Sabia que o XpZão ou Seven que você tem em casa foram propositalmente feitos para serem fáceis de crackear?

Pois é! As coisas são interessantes, né? Se você soubesse desde sempre usar o Linux por que não poderia baixar e crackear o Windows sua empresa jamais usaria Windows?

Aí você me pergunta: Ah, mas e os lucros deles?

Você quer lucro maior do que quase todas as empresas comprando o software deles por que os “colaboradores” não sabem utilizar outro tipo de software? E claro, sempre tem o lucro, mesmo que baixo, daquele que se despenca até uma loja para comprar o original.

Tendo isso posto, imagine você trabalhar na área antipirataria, fingir que você faz algo que de fato não faz. Fingir que dá apoio a polícia federal, mesmo sabendo que se eles de fato forem atrás de quem crackeia e distribui as informações isso não seria nem um pouco bom para as vendas... Imagina apresentar resultados:

- Esse mês nós fingimos que ajudamos a prender um grande hacker... Na verdade pagamos a fiança dele.

Esse seria o próprio título de ASPONE – Assistente de Porra Nenhuma.

Finge que faz e não faz. Conheço uma porrada de candidatos a esse cargo! Será que eles fazem Home Office?

Cumprir Tabela...

Hoje me peguei em uma situação que há muito tempo eu não sei o que é, mas já vi muita gente reclamar...

Não ter nada para fazer, absolutamente nada, e ter que ficar cumprindo horário, com cara de boba na frente do computador, fingindo que está fazendo alguma coisa, (tipo, escrevendo um post no Word...) e é claro que é nessa hora que o tempo desiste de passar!

Caramba, que perturbação, quando você termina a sua função no dia, deveria poder ir embora, assim como se houverem pendências você ficar... Essa coisa de ter horário para cumprir é muito complicado, você coloca a produção e criatividade determinados em um espaço de tempo, que muitas vezes não é o horário de interação preferido do funcionário. (Eu, por exemplo, preferiria trabalhar a noite...)

A noite é tão bela, que eu entendo por que devemos dormir enquanto ela acontece, iríamos ficar babando a bela lua ao invés de fazer qualquer coisa... Que linda versão poética de: devemos ficar enclausurados, no horário mais belo, e sairmos no mais feio para que mais facilmente nos controlem, afinal, se você não tiver nada melhor para fazer, trabalhar é uma boa solução!

Tá... Eu sei, eu vejo teoria da conspiração em tudo... Mas fala a verdade, isso não lhe faz pensar?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Profissão: Ludibriador

Me peguei lembrando de uma discussão de um profissional de marketing e um publicitário a respeito do que se tratava a sua profissão a fundo.

O marketeiro falava mal da profissão e o publicitário sonhava com a perfeição do que era criar.

- Transformamos a vida e os desejos das pessoas!

- Podemos passar mensagens positivas, como é o caso da Coca-Cola, que lembra a união familiar.

- Podemos trabalhar imagens e torná-las mais bonitas.

- Podemos incluir mensagens subliminares de cunho positivo.

- Criamos coisas palpáveis em cima de ideias.

Depois de todo esse devaneio o marketeiro disse:

- Nós apenas pegamos o que é feio, canceroso, doente (como a Coca-Cola), transformamos em algo “bom”, fazemos as pessoas comprarem e se tornarem escravos dessa campanha, acreditando que assim alcançarão a liberdade.

Não sei exatamente o por quê, mas o assunto acabou aí.

domingo, 1 de agosto de 2010

Irmãos de Coração

É engraçado! Hoje amo muito uma pessoa, como se sempre a conhecesse, um irmão, eu, filha única digo, tenho um irmão, não nasceu na mesma barriga, nem moramos próximos ou passamos toda a nossa infância juntos!

Incrivelmente o Lysergic sente a mesma coisa por essa pessoa para lá de especial! Parece que era o que faltava em nossas vidas.

As coisas foram estranhas, uma madrugada fria de espera no aeroporto de Guarulhos, quando eu e o Soul esperávamos o Cancer e o Ozzy, pessoas de um jogo de RPG online! Fiz uma festa em minha casa, recheada de pessoas que eu nunca tinha visto na vida, era a primeira vez! Para despeito de todos aqueles que se desesperam quando pensam em conhecer pessoalmente alguém que teve contato na internet: MEUS AMIGOS NÃO VIRTUAIS HOJE, EM SUA GRANDE MAIORIA, EU CONHECI NA INTERNET PRIMEIRO.

Sim, a web tem o dom de unir afinidades, juntar pessoas que muitas vezes são tão parecidas e nem se conhecem por uma questão geográfica, e quem sabe conhecendo-se essas pessoas não teriam um excelente futuro enquanto amigos? Pois bem! Sou a prova viva de que você pode fazer de tudo, conhecer pessoas, ter amigos reais baseados no mundo virtual, porém com a cautela de não divulgar seus dados para qualquer um, ou ter um relacionamento via web menor do que 1 ano ou 2.

Bem, hoje meu intuíto é mostrar duas coisas:

1- é possível sim conhecer pessoas, com os mesmos interesses e possuindo cautela, por favor, saiam do pânico! Esse medo de conhecer as pessoas pessoalmente é só um meio de manter você preso em um caos, onde as pessoas ficam prostradas atrás da tela de um computador, totalmente controladas e sofrendo lavagem cerebral, já que muita gente parou com o efeito Globo.

2- Ozzy, seja bem vindo de volta a casa, irmãos de coração tem que andar sempre juntos! =D

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tensão social

Vemos que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o dia de amanhã, porém não sabem direito por que.

Hoje recebi uma notícia que falava a respeito de um plano nacional para evacuação em caso de ameaça a soberania do país. Fazem ideia do que isso significa? O governo está preocupado em como tirar as pessoas de determinadas áreas, seja por catástrofes naturais ou NÃO.

O que isso quer dizer? O que isso representa para você?

Os países da América Latina estão discutindo diversas motivações de diversas atitudes. O Brasil vem firmando uma posição não tão diplomática no mundo, tomando partido de países que são extremamente mal vistos.

Temos mais uma crise financeira em bolha no mundo, tanto na Europa como nos EUA. (Por favor, pesquisem não vou explicar).

Rússia e China estão divididas, apóiam de um lado e se safam de outro, países extremos em cima do muro.

E o Brasil? (Quase a piada do bambu) Estamos em uma posição de ataque ou defesa e não mais em cima do muro, não que eu não ache isso ótimo, é a primeira vez que eu vejo nosso país tendo uma atitude de verdade, mostrando que não somos macacos e nunca estivemos tão fortes no cenário internacional.

Porém o cenário nacional está sendo deixado de lado, não temos noção do que está acontecendo, estamos mais do que nunca privados de informações importantes, de fontes confiáveis e entregues a própria sorte.

- Ah! Não fala isso, temos o nosso plano de evacuação!

Por favor, pensem! Nós não temos experiência com isso, nosso povo morre de desastres naturais que são esperados, imagine de algo que a maioria não faz a mínima ideia de que possa vir a acontecer?

Somos um país grande de um povo ignorante, sem acesso a comida e informação. Tragados por uma realidade miserável e não por falta de recursos, mas por falta de vontade. Um povo que trata bem qualquer estrangeiro que entra no país, porém quando visita o país estrangeiro é maltratado e “acha lindo”, veja que quem tem a oportunidade de sair do país não são pobres, são pessoas teoricamente cultas e estudadas. Somos ignorantes de tudo!

Gostaria de saber qual a real ameaça mais iminente, se é o povo, a guerra ou a fome. Fome? É! A fome de tudo!